sexta-feira, 28 de maio de 2021

EUA quer conduzir 2 fase de pesquisa de estudo da origem da covid-19

 Ilustração do coronavírus em Oldham, no Reino Unido, covid 19EUA pedem que OMS conduza 2ª fase de estudo sobre origem de vírus

Os Estados Unidos (EUA) pediram nessa quinta-feira (27) que a Organização Mundial da Saúde (OM) conduza uma segunda fase de investigação sobre as origens do novo coronavírus, com especialistas independentes tendo acesso completo a dados originais e amostras na China. 

Uma equipe liderada pela OMS, que passou quatro semanas na cidade e nos arredores de Wuhan em janeiro e fevereiro com pesquisadores chineses, disse, em um relatório divulgado em março, que o vírus havia provavelmente sido transmitido a partir de morcegos para humanos por meio de outro animal, e que a "introdução por meio de um incidente em laboratório era considerada hipótese extremamente improvável". 

O presidente dos EUA, Joe Biden, determinou que seus assessores encontrem respostas para a origem do vírus que causa a covid-19. Ele afirmou que agências de inteligência dos EUA estão analisando teorias rivais potencialmente incluindo a possibilidade de acidente em um laboratório na China. 

O estudo inicial da OMS foi "insuficiente e inconclusivo", disse a missão dos EUA na ONU em Genebra, em nota ontem, pedindo a condução do que chamou de segunda investigação oportuna, transparente e baseada em evidências, inclusive na China. 

"É fundamental que a China ofereça aos especialistas independentes acesso total aos dados originais e completos e às amostras relevantes para entendimento da fonte do vírus e dos estágios iniciais da pandemia", acrescenta a declaração dos EUA. 

A China, por meio de um representante de sua embaixada nos Estados Unidos, disse que apoia "um estudo abrangente de todos os casos iniciais da covid-19 descobertos pelo mundo, e uma investigação minuciosa em bases secretas e laboratórios biológicos". 

Mike Ryan, principal especialista em emergências da OMS, disse na reunião anual de ministros de Saúde na quarta-feira (26): "Fizemos consultas informais com muitos países-membros para ver o que acontece na próxima fase. E vamos continuar a fazer essas discussões nas próximas semanas". 

Noticias:https://agenciabrasil.ebc.com.br/internacional/noticia/2021-05/eua-pedem-que-oms-conduza-2a-fase-de-estudo-sobre-origem-de-virus

quinta-feira, 20 de maio de 2021

mais um dia de protesto na colômbia .

 

Colômbia se mobilizou em um novo dia de protestos


Nesta quarta-feira foi realizado um novo dia de greve nacional com atividades nas principais cidades do país, enquanto Duque busca interromper bloqueios e piquetes.

Depois de ter fracassado nas negociações no último domingo, o segundo fracasso em duas semanas, em Bogotá, entre representantes do Executivo e os integrantes do Comitê Nacional de Paralisação (CNP), órgão que integra diversos sindicatos, convocou um dia de protestos nesta quarta-feira.

As demandas levantadas pelo CNP são garantias de protesto social, proibição do lançador de projéteis Venom (que utiliza vários tipos de munições) pela ESMAD e a desmilitarização das ruas. Com essas "mesas de diálogo", procuram desmantelar a rebelião em curso na Colômbia.

 Enquanto isso, na segunda-feira, o presidente Iván Duque ordenou o envio de forças repressivas para desbloquear as estradas e rodovias da Colômbia, onde centenas de jovens se reúnem para efetivar a greve nacional. A eliminação dos bloqueios se tornou o eixo do discurso de Iván Duque, que quer mostrar uma normalidade que não existe no país.

Por outro lado, a reforma da saúde caiu no Congresso, segundo o jornal El Tiempo, “com 27 votos a favor e 5 votos contra, as sétimas comissões do Senado e da Câmara arquivaram nesta quarta o projeto de lei da Reforma da Saúde”.

Jornada nacional de protestos

O dia desta quarta-feira foi atravessado por atividades culturais nas principais cidades da Colômbia. Milhares de pessoas marcharam em Cali, Bogotá e Medellín, manifestando-se atividades culturais em uma tarde.

Se mobilizaram alguns sindicatos, como Mateo relatou em diálogo com La Izquierda Diario "nós marchamos desde a Universidade Nacional, saímos com o sindicato dos trabalhadores da universidade e o sindicato dos trabalhadores da indústria do petróleo aderiram".

Uma importante liderança feminina do sul de Bogotá falou com La Izquierda Diario sobre os motivos da jornada: “Hoje nos reencontramos em nossos espaços de resistência, nas ruas com diferentes jovens, diferentes organizações ... as demandas são muito claras, não haverá diálogo se não houver desmilitarização do país, dos nossos bairros, dos nossos cantos. Em segundo lugar, exigimos em todos os espaços a renúncia de Duque."

 Há dois anos [Duque] sentou para negociar com os estudantes, com os camponeses, com os trabalhadores indígenas, e ele quebrou todos esses acordos. Não vamos sentar para negociar com Duque porque é um governo que quebrou todos os acordos, inclusive os acordos de paz. Por isso, é fundamental que ele renuncie para que possamos abrir um diálogo direto com o Congresso”.

É necessário defender as paralisações

Após vários dias de protestos, os jovens mostram que ainda estão mobilizados. Enquanto isso, Duque busca levantar esses bloqueios para mostrar uma falsa normalidade no país. Apesar disso, nas comunidades continua a resistência à brutal repressão policial e a protestar com a única ferramenta de que dispõem para tornar visível a sua luta, que é o bloqueio. Enterre as mobilizações, como já o fez depois dos dias que se iniciaram em novembro 2019.

 

Apesar da brutalidade na resposta das forças repressivas e não ter prometido nada mais do que retirar a reforma tributária, Duque conseguiu fazer com que boa parte do arco político, inclusive a centro-esquerda do Petro, até o Comitê Nacional de Paralisação (CNP), aceitassem, apoiassem ou sentassem diretamente à mesa com um governo que estava completamente enfraquecido.

Com o anúncio de Duque de enviar a força pública para atacar os bloqueios de estradas, torna-se urgente a solidariedade de todos os manifestantes em todas as partes do país com as áreas que estão sendo atacadas pela repressão aberta do Estado.

É preciso impedir a tentativa de Duque de separar os jovens que resistem, criminalizando-os como "vândalos" e "terroristas", do resto das manifestações que acontecem no país. Assim como a organização de todos esses setores que deixaram de ser representados pelo CNP nos bairros, comunidades, locais de trabalho e estudo é fundamental para o debate de um verdadeiro plano de luta, que inclui a necessidade de autodefesa contra as agressões policiais, estadual e paraestatal, até derrotar com Duque e seus planos.

Noticias:https://www.esquerdadiario.com.br/Colombia-se-mobilizou-em-um-novo-dia-de-protestos

 

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2021

biblioteca e obrigada a fechar nos estados unidos por causa de aranhas !

 Aranhas venenosas obrigam a encerramento de biblioteca nos EUA

Aranhas venenosas obrigam a encerramento de biblioteca nos EUA

As aranhas surgiram no porão do edifício

Os funcionários de uma biblioteca na Universidade do Michigan, nos Estados Unidos, foram obrigados a encerrar temporariamente o edifício depois de três aranhas venenosas terem sido avistadas no porão do local.

As aranhas, da espécie aranhas reclusa-mediterrânica ou aranha-violino, foram encontradas no fim de janeiro numa das bibliotecas do campus de Ann Arbor. O local ficou fechado vários dias para uma desinfestação.

Os animais não se encontravam em nenhum dos espaços públicos, garantiu a porta-voz da universidade Kim Broekhuizen à Associated Press, mas os funcionários encerraram o edifício por uma questão de mal-entendido e muita cautela.

As picadas destas aranhas podem causar problemas de saúde que vão desde a irritação da pele até à morte dos tecidos da pele, explicou a professora Anne Danielson-Francois da Universidade do Michigan-Dearborn, que identificou a espécie através de uma das aranhas (um macho adulto) que ficou preso numa armadilha de cola posta na biblioteca.

São encontradas por todo o mundo e foram encontradas em 22 estados dos Estados Unidos. Habitualmente gostam de permanecer em cavernas, porões ou salas de caldeira.

Noticias:https://www.noticiasaominuto.com.br/mundo/1780867/aranhas-venenosas-obrigam-a-encerramento-de-biblioteca-nos-eua

segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

possível estado de emergência em Tóquio.

 Parque Odaiba, em Tóquio - Tóquio 2020 - Olimpiada - JogosGoverno japonês considera declarar estado de emergência em Tóquio

O governo japonês afirmou nesta segunda-feira (4) que está considerando declarar estado de emergência em Tóquio e arredores, à medida que os casos do novo coronavírus aumentam, lançando novas dúvidas sobre se pode levar adiante a Olimpíada e manter os danos econômicos a um mínimo.

Citando fontes do governo, a Kyodo News noticiou que os preparativos estavam sendo feitos para um estado de emergência que entraria em vigor na sexta-feira (8) e duraria cerca de um mês.

Tóquio e as três prefeituras vizinhas, que solicitaram uma declaração de emergência, pediram aos moradores para evitar saídas não essenciais e não urgentes depois das 20h de sexta-feira até pelo menos o final do mês, e os restaurantes precisariam fechar neste período.

O ministro da Economia, Yasutoshi Nishimura, encarregado das medidas contra o novo coronavírus, disse que o governo tomaria uma decisão sobre o estado de emergência “o mais rápido possível”, após ouvir especialistas.

O Japão registrou um recorde de 4.520 novos casos em 31 de dezembro, cerca da metade em Tóquio e arredores, mas o primeiro-ministro, Yoshihide Suga, tem resistido às demandas por ações mais duras.

Noticias:https://agenciabrasil.ebc.com.br/internacional/noticia/2021-01/governo-japones-considera-declarar-estado-de-emergencia-em-toquio

sexta-feira, 18 de dezembro de 2020

Merkel e sua ultima luta.

 

Opinião: Contra a covid-19, Merkel trava sua última batalha

Sessão no Bundestag para debater o orçamento deveria servir para a chefe de governo apresentar um balanço dos 15 anos de sua gestão. Mas a pandemia mudou tudo, e Merkel mostrou que está lutando, opina Christoph Strack.

Que discurso! Com exigências, súplicas, apelos. A chanceler federal Angela Merkel instou no Bundestag, mais do que nunca, por uma política mais rígida na luta contra a pandemia do coronavírus. Ela quase foi sarcástica: se as pessoas "tiverem contatos demais agora, antes do Natal, e esta vier a se tornar a última celebração com os avós, então certamente teremos errado em algo. Isso é algo que não devemos fazer".

A última festa porque matou os avós, depois que filhos e netos levaram a eles não só presentes e amor, mas também o vírus. Merkel citou o número de mortes por coronavírus oficialmente registrado na Alemanha naquela manhã, 590 em 24 horas, um triste recorde. E ela se posicionou de forma decidida em apoio às recomendações da Academia Nacional de Ciências Leopoldina e de outros especialistas, que aconselharam a implementação de mais restrições na Alemanha antes do Natal e na virada do ano: as escolas devem ser fechadas; deve haver um mínimo possível, de preferência nenhum contato social fora da família; e disciplina, mais disciplina do que até agora.

Clima de despedida

Na verdade, isso é uma extrapolação, já que os governadores são soberanos, e os detalhes das medidas restritivas contra a pandemia são regulados pelos estados federais na Alemanha. Assim luta a outrora tão fria chanceler no Bundestag, com toda sua autoridade, contra a pandemia e por aqueles que são ameaçados por pertencerem a um grupo de risco. Depois, foram ouvidos longos aplausos dos assentos da bancada conservadora. Talvez um ou outro tenha ficado pasmo com a chanceler, que já proferiu centenas de discursos no plenário e agora só deve aparecer mais meia dúzia de vezes para discursar.

Já há algo como um clima de despedida no ar. Como chanceler federal alemã, Angela Merkel explicou, defendeu, promoveu e ajudou a decidir o orçamento federal 16 vezes na sessão plenária do Bundestag. Nesta quarta-feira, ela fez o último desses discursos. Basicamente, apenas os oradores do partido populista de direita AfD abordam este aspecto: cada um deles comemora à sua maneira o fato de Merkel não ser mais responsável pelo orçamento do próximo ano. Mas eles comemoram sozinhos.

Há vários anos, o que importava no orçamento federal era sempre que ele não fosse deficitário. Por muito tempo, Merkel fez que suas várias coalizões trabalhassem nesse sentido e, desde 2014, ela conseguiu anunciar com orgulho: sem novas dívidas, redução do ônus da dívida, margem de manobra em gradual amplificação. Mas isso já era. Esse é, segundo o líder da bancada conservadora, Ralf Brinkhaus, um "orçamento de coronavírus", que sua bancada preferia que fosse diferente.

Presidência do Conselho da UE

E não apenas o orçamento federal está indo em uma direção diferente do que Merkel esperava. Seu tema preferido, a Europa, também está em perigo. A União Europeia (UE) está rachando e quebrando ainda mais hoje em dia do que era de costume. A Alemanha ocupa a presidência do Conselho da UE até o final do ano. E então? Na breve passagem sobre política externa de seu discurso, Merkel abordou a cúpula da UE que ocorre nesta quinta-feira e todos as suas incertezas. "Quase tudo ainda está fluindo", diz ela.

Como funcionará o Brexit, a saída do Reino Unido do mercado interno da UE no final do ano, é algo que ainda está em aberto. Como será o orçamento da UE nos próximos anos, também é algo em aberto, por causa da oposição da Polônia e da Hungria. O conflito ameaça abalar profundamente a UE. Porque a política está se reorganizando globalmente, com a China se tornando cada vez mais forte, com a Rússia como um novamente previsível oponente, com os EUA como um aliado temporariamente imprevisível, com a Turquia como o parceiro alienado da Europa. Nada disso é algo que a presidência alemã do Conselho da UE ainda consegue superar.

Rodada final

Como seria bom para a chefe de governo alemã se a Chancelaria Federal pudesse ter escrito um discurso de uma campanha pré-eleitoral que já começou, com a qual Merkel poderia ter celebrado o superávit do orçamento e a crescente margem de manobra para investimentos e pudesse celebrar um saldo positivo também na presidência do Conselho Europeu. Mas não é assim. Sequer sabemos ainda quem vai liderar o seu partido, a CDU, daqui a pouco mais de um mês.

No entanto, o modo como a líder de 66 anos se apresentou, com empatia, emoção e – quando uma das mulheres da AfD, Beatrix von Storch, gritava de novo num Parlamento agora silencioso –  também com pathos, mostrava que ela está lutando. Merkel está lutando contra a pandemia e simbolicamente pela vida de milhares de idosos. Ela está lutando pelo futuro deste país. Ela luta porque, além da difícil rodada de primeiros-ministros, ela também quer convencer o povo do país que ainda passa na barraca de vinho quente para bater um papo e socializar. Que bela rodada final.

Noticias:https://www.dw.com/pt-br/opini%C3%A3o-contra-a-covid-19-merkel-trava-sua-%C3%BAltima-batalha/a-55896720


quinta-feira, 5 de novembro de 2020

Rússia e EUA podem salvar o acordo de controle de armas nucleares Novo START?

 


Rússia e EUA podem salvar o acordo de controle de armas nucleares Novo START?


O último acordo de controle de armas nucleares estratégicas em vigor no mundo, o Novo START, perde a validade em fevereiro de 2021. A Sputnik explica por que Washington e Moscou estão tendo dificuldades para salvar esse acordo crucial para a segurança mundial.

Durante o segundo semestre de 2020, negociadores de Rússia e EUA se engajaram em diplomacia frenética para tentar estender o último acordo que limita o número de armas nucleares estratégicas no mundo, o acordo Novo START.

Assinado em abril de 2010 entre os então presidentes dos EUA e Rússia, Barack Obama e Dmitry Medvedev, o acordo estipula que cada parte limite o número de ogivas nucleares estratégicas instaladas a 1.550.

O acordo também limita o número de mísseis balísticos intercontinentais nucleares, mísseis balísticos baseados em submarinos e bombardeiros estratégicos.

Caso não seja prorrogado ou substituído por um novo acordo, o Novo START irá perder a validade em fevereiro de 2021.

quinta-feira, 6 de agosto de 2020

Canadá anuncia acordo com Pfizer e Moderna por possíveis vacinas contra COVID-19

Canadá anuncia acordo com Pfizer e Moderna por possíveis vacinas contra COVID-19

O Canadá anunciou, nesta quarta-feira (5), dois acordos com as empresas farmacêuticas americanas Pfizer e Moderna para obter vacinas contra a COVID-19 em 2021.

O país acordou com essas empresas o fornecimento de milhões de doses, mas as vacinas ainda estão em desenvolvimento, enquanto o governo mantém negociações com outros potenciais fornecedores, disse a ministra de Serviços Públicos e Abastecimento do Canadá, Anita Anand, em coletiva de imprensa.

As vacinas devem ter a aprovação dos reguladores de saúde canadenses antes que possam ser distribuídas entre a população, acrescentou.

O acordo com a gigante americana Pfizer envolve uma potencial vacina desenvolvida em conjunto com a alemã BioNTech, a qual começou a fazer testes clínicos em grande escala no final de julho.

Já a Moderna fornecerá seu próprio projeto de vacina, que já iniciou os testes clínicos da fase III em milhares de pacientes.

No entanto, a principal autoridade canadense de saúde pública alertou na terça-feira que a vacina, apesar de ser “um aspecto muito importante da resposta” à pandemia, não trará consigo uma rápida conclusão ao surto de coronavírus.

O Canadá registrava até esta quarta mais de 118.000 casos de COVID-19 e 8.996 mortes pela doença.

Noticia: istoedinheiro