Aldo Rebelo diz que país deve valorizar a inovação
para recuperar competitividade
O ministro da
Ciência, Tecnologia e Inovação, Aldo Rebelo, disse hoje (13) que a inovação é
um desafio para o país. Segundo ele, a pasta tem o compromisso de valorizar a
inovação como instrumento necessário à manutenção da competitividade da
economia nacional. “A inovação no Brasil ocupa posições de retaguarda na
economia mundial", disse o ministro no Fórum Empresarial de Defesa e
Segurança, promovido pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro
(Firjan).
Para Aldo, o
papel do Estado é fundamental no esforço de pesquisa e produção científica e
tecnológica e de inovação na sociedade.
“Nós
temos que olhar para frente, com a capacidade de recuperar a economia e ampliar
os investimentos em ciência, pesquisa e inovação. Na dúvida, precisamos
pesquisar e inovar para as nossas necessidades.”
O ministro disse
que a preocupação com investimentos em inovação tem o objetivo de tornar a
economia do país mais competitiva. “É onde podemos recuperar e alcançar a
competitividade. O Brasil sempre teve uma relação de responsabilidade das suas
instituições públicas com os desafios da ciência e pesquisa”, acrescentou.
Ele afirmou que
a atividade industrial brasileira, principalmente de alta tecnologia, tem
sofrido reveses. Segundo Aldo, as exportações industriais, lideradas pelas
mercadorias de alta tecnologia, sofreram um processo de mudança. “As nossas
exportações industriais eram lideradas por produtos de alta tecnologia e
passaram a ser liderado por produtos de baixa tecnologia. Os produtos de alta
tecnologia que ocupavam o primeiro lugar passaram para o quarto. É um outro
índice que deve nos lançar ao desafio da ciência, da pesquisa e da valorização
da tecnologia e inovação.”
O ministro disse
que a Presidência da República tem como prioridades a proteção cibernética e as
áreas nuclear e espacial, áreas que, segundo ele, devem receber mais
investimentos do Estado. “Nós temos que ter segurança cibernética porque nós
temos um sistema ainda vulnerável a invasões. Na área nuclear, nós já tivemos
conversas com os presidentes dos institutos para ver as necessidades. E, na
área espacial, temos o satélite com os chineses, os franceses, temos o
microlançador com os alemães, além de uma cooperação com os russos”, disse.
“Isso tudo pressupõe que haja na base uma indústria de suporte de serviços e de
equipamentos”, destacou.
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