Bolsonaro terá agenda
internacional intensa a partir deste mês
Há previsão de visitas aos EUA, Chile, Israel,
Japão e China
Publicado
em 11/03/2019 – 05:47
Por
Agência Brasil Brasília
A agenda
internacional do presidente Jair Bolsonaro começa intensa na segunda quinzena
deste mês e prossegue até o próximo semestre. Além dos Estados Unidos, Chile, de Israel,
há viagens programadas para o Japão e a China. Em pauta, desde a crise na
Venezuela ao incremento das relações econômicas e comerciais.
No Japão,
o presidente participará da Cúpula do G20 (que reúne as 20 maiores economias
mundiais) em Osaka, que ocorrerá de 28 a 29 de junho. A viagem para a China está em
fase de organização e deve ocorrer no segundo semestre. Bolsonaro disse que,
nessa visita, pretende ampliar negócios e fronteiras.
Bolsonaro
confirmou também que o presidente da China, Xi Jinping, virá ao Brasil para
participar da 10ª Cúpula do Brics (grupo que reúne Brasil, Índia, China e
África do Sul). A data do encontro será definida.
Neste mês
Bolsonaro deverá ter reuniões com os presidentes dos Estados Unidos,
Donald Trump, e do Chile, Sebastián Piñera, e com o primeiro-ministro de
Israel, Benjamin Netanyahu.
A viagem
aos Estados Unidos deve ocorrer entre 18 e 22 de março, sendo que o encontro
com Trump está confirmado para o próximo dia 19, segundo comunicado da Casa
Branca.
Dos
Estados Unidos, Bolsonaro segue para o Chile, onde ficará até o dia 23, e no
fim do mês, irá para Israel. A imprensa israelense informou que, de acordo com
o Ministério das Relações Exteriores, a viagem do presidente ao país deve
ocorrer entre 31 de março e 4 de abril.
Temas
A viagem
do presidente a Israel é uma retribuição à visita, em dezembro, do
primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, ao Brasil e à presença dele
na cerimônia de posse. Em janeiro, o israelense enviou um grupo de militares
para ajudar nos resgates das vítimas do rompimento da barragem Mina Córrego do
Feijão, em Brumadinho (MG).
No Chile, Bolsonaro deve participar do fórum Prosur,
organizado pelo presidente chileno, que se destina a propor ações e acordos
para a promoção do desenvolvimento na América do Sul. Segundo o presidente
Sebastián Piñera, o fórum será um órgão "sem ideologias ou
burocracia".
A crise
na Venezuela deve ser tema das conversas de Bolsonaro com Trump e também das
reuniões no Chile.
Saiba mais
Edição:
Renata Giraldi e Graça Adjunto
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